- Conforme Comunicado 02 da Ascema Nacional,
de 10/08, as entidades locais Asibama-DF, Asibama-AC não tiveram suas atas
validadas pela Diretoria Executiva e, portanto, seu credenciamento seria
submetido ao Plenário do Congresso. A Asibama-PB estava suspensa e não tinha
direito a delegados, apenas 1 observador.
- A Asibama-DF realizara assembleias antes do Edital
de Convocação para o Congresso e, portanto, fora do Período Congressual, e depois
outras assembleias dentro do período regular. Tais assembleias foram realizadas
em caráter Permanente, instituto desconhecido até então para eleição de
delegados. Nos 11 anos de Ascema Nacional, nunca houve assembleias permanentes
para tiragem de delegados e mais, nunca ninguém ouviu falar ou conhece nenhuma
entidade sindical ou associação que tenha se utilizado desse artifício para
eleição de delegados. A entidade do DF também apresentou nome de delegado
eleito em uma assembleia da qual não participou. E, depois do prazo de entrega
das atas, apresentou nome de uma delegada.
- A Asibama-AC realizou assembleia antes de período
congressual, mas teve seu delegado validado no Congresso.
- Asibama-PB há anos encontra-se em situação
irregular e tem direito apenas a observador. Encontrava-se suspensa e essa
situação foi ratificada mais uma vez em Plenário.
- Chegando ao Congresso, o Presidente da Asibama-DF
apresentou por escrito recurso sobre o Comunicado 02 solicitando, após
fundamentar o pleito, que a Diretoria da Ascema Nacional aceitasse todos os
seus delegados e, caso isso não ocorresse, que submetesse o recurso ao
Plenário.
- A Diretoria da Ascema Nacional informou ao
Congresso que aceitara parcialmente o recurso da Asibama-DF, credenciando,
assim, 32 dos seus 36 Delegados e oferecendo aos outros 4 a condição de
Observadores, todos com direito a voz no Congresso, considerando que esses últimos
foram eleitos via Assembleia Permanente, considerada pela Diretoria como algo
irregular e inválido.
- Com essa condição a delegação da Asibama-DF seria
mais de 1/3 do Congresso, 37%; 32 delegados entre os 87 no total.
- O Presidente da Asibama-DF solicitou um tempo de
10 minutos para sair com a delegação do Plenário e reunirem-se para decidirem
se aceitariam ou não o resultado do recurso.
- Retornando informaram que submeteriam os 4
Observadores ao Plenário para que fosse validada sua eleição via Assembleia Permanente.
Mas para tanto a Asibama-DF solicitou que todos os 11 diretores da Ascema
Nacional (todos tem direito a voto no Congresso, sendo que 8 foram eleitos nas
suas bases e 3 eram delegados natos) não pudessem votar (o que eu,
particularmente, considero um absurdo e antidemocrático).
- Para não haver qualquer questionamento ao
processo, a Diretoria da Ascema Nacional aceitou a exigência e todos os
diretores se abstiveram de votar.
- Foi então passada a palavra para a defesa de
propostas por parte da Asibama-DF e da Ascema Nacional e para a manifestação
dos Estados interessados em discutir o tema – alguns se manifestaram e a
Asibama-RJ fez a leitura de sua Carta.
- Realizada a votação, a proposta da Diretoria da
Ascema Nacional de rejeitar o instituto de Assembleia Permanente como válido e
manter os 4 como Observadores foi aprovada por 21 votos contra 13, lembrando
que se abstiveram de votar os 11 Delegados da Diretoria Executiva.
- Imediatamente após a votação, o Presidente da
Asibama-DF pediu a palavra para uma manifestação em nome da sua Delegação e
disse que: “infelizmente nós já tínhamos tomado uma posição que ou ia
participar a delegação do DF inteira, ou a delegação inteira não participaria.
E como a decisão plenária é soberana a gente respeita, mas respeitamos também
toda discussão que nós fizemos. Então
nós respeitamos a plenária pela decisão e vamos respeitar também a condução das
nossas plenárias e foi isso que a gente decidiu. Então a gente agradece e a
delegação do DF está se retirando do Congresso”[Retirado
dos áudios do Congresso, que deverão ser disponibilizados na íntegra em breve].
- Assim, após recurso da própria Asibama-DF que
pedia análise pelo Plenário e mesmo depois da Diretoria da Ascema Nacional
aceitar a exigência de não participar da votação a delegação inteira se retirou.
- O caso da delegada Lindalva é simples. Encerrado
o prazo para envio das atas das assembleias em 06/08 seu nome não constava nas
listas de delegados da Asibama-DF. No dia 10/08 a Asibama DF enviou retificação
da ata enviada em 06/08. Como a Delegada estava presente e foi eleita na
assembleia validada no Congresso, não haveria qualquer problema com seu
credenciamento junto aos demais 31 delegados.
- O colega Erico Grassi, presidente licenciado da
Ascema Nacional, não foi eleito em assembleia válida, portanto permaneceria no
congresso na condição de observador. No entanto, após a retirada da delegação
do Plenário, retornou e credenciou-se como delegado nato ao Congresso por ser o
presidente licenciado, porém logo em seguida devolveu o crachá à mesa de
credenciamento.
- Uma aritmética básica descarta qualquer
manipulação ou viés no Congresso por parte da Ascema Nacional. Somando os 32
delegados da Asibama DF (um dos quais Diretor da Ascema Nacional que apoiava a
DF) aos seus outros 13 apoiadores que votaram para validar assembleia
permanente, dava um total de 45 Delegados (de 87 presentes no evento), mais de
50% do Congresso. Do outro lado contrário, tínhamos outros 10 delegados da
Diretoria da Ascema Nacional e os 21 votos contrários à assembleia permanente,
somando um total de 31. Se todos os 11 votos remanescentes, que não se alinharam
a nenhuma posição no caso, fossem somados aos 31 citados, ainda assim seriam
minoria, 45 x 42. Sozinha, a delegação da Asibama-DF (32) era maior que os
votos da Diretoria e quem apoiou sua proposta (31). É o primeiro caso de uma
maioria esmagadora, que pode ganhar todas as votações e eleger a nova
diretoria, que se retira de um Congresso acusando esse de ter sido manipulado.
- O delegado da Asibama-RS, José Mario, presidiu os
trabalhos da Mesa do Congresso até o momento em que, junto com a Asibama-DF,
retirou-se do Plenário. Ou seja, o presidente da Mesa compunha o mesmo grupo da
Asibama-DF. Como dizer que isso é uma Mesa manipulada?
- Retiraram-se junto com a Asibama-DF 2 dos 3
delegados do RS e o observador da Asibama-PB.
- Permaneceram no Congresso 53 Delegados e 1
Observador, representando 21 Estados e 19 entidades locais.
- A atual gestão da Ascema Nacional antes do
Congresso já havia decidido que não apresentaria chapa para reeleição.
- Com a saída da delegação da Asibama-DF, que lançaria chapa e se propunha a assumir a presidência, a Diretoria da Ascema Nacional descartou qualquer possibilidade de prorrogar seu mandato, mesmo tendo maioria no Congresso.
- Com a saída da delegação da Asibama-DF, que lançaria chapa e se propunha a assumir a presidência, a Diretoria da Ascema Nacional descartou qualquer possibilidade de prorrogar seu mandato, mesmo tendo maioria no Congresso.
- A Diretoria da Ascema Nacional levou a proposta
ao plenário para eleição de uma nova chapa completa o mais neutra possível, que
se convocasse um Congresso Extraordinário em 2018 para Reforma do Estatuto,
Estrutura e Composição da Diretoria Executiva da Ascema Nacional, e realizasse
uma Conferência ainda em 2017 entre todas entidades locais para decidir sobre
uma possível eleição de nova diretoria no Congresso Extraordinário. Decidindo o
Plenário por uma chapa completa com mandato provisório de 1 ano, com reforma
estatutária e eleições em 2018.
- NENHUM membro da atual Diretoria da Ascema
Nacional se propôs a compor a nova gestão que foi eleita e tomará posse em
Setembro (Seriam essas as pessoas que só pensam em cargos?). A chapa foi eleita
com apoio da atual Diretoria e sem nenhum voto em contrário no Congresso
- A Ascema Nacional não deve explicações a ninguém,
pois o Congresso, apesar de tudo isso, foi realizado e cumpriu seu papel:
realizou ótimas discussões elegeu uma nova gestão 100% renovada; criou um GT
para reforma do Estatuto da Ascema; definiu seu plano de lutas e propostas para
a Carreira; ratificou a participação da Mesa Setorial de Negociação Permanente;
e também definiu como resolução, em mais uma votação sobre o mesmo tema, que
são vedadas assembleias permanentes para eleição de delegados.
Encerro, de minha parte, essa questão, pois minha
arena de travar debates congressuais era o próprio Congresso e lamento muito
que lá não tive a honra de discutir e vencer um debate de ideias contra
posições e ideias adversárias.
Att.
Guilherme Aranha
Diretoria Executiva da Ascema Nacional
Gestão 2014-2017
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